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Carreira e Marketing Pessoal

Frustração com a Remuneração – como lidar com isso?

rafael.jesus
Escrito por rafael.jesus em 28 de outubro de 2016

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Frustração com a Remuneração: ela é um grande fator motivacional, mas pode ser também fonte de muitas insatisfações e frustrações – e é sempre um assunto delicado de se tocar, seja numa entrevista, seja como empregado.

Frustração com a Remuneração – como lidar com isso?

O que é remuneração? Soma do salário contratualmente estipulado (mensal, por hora, por tarefa etc.) com outras vantagens percebidas na vigência do contrato de trabalho como horas extras, adicional noturno, adicional de periculosidade, insalubridade, comissões, percentagens, gratificações, diárias para viagem entre outras.

Ela é, portanto, é um grande fator motivacional, mas pode ser também fonte de muitas insatisfações e frustrações – e é sempre um assunto delicado de se tocar, seja numa entrevista, seja como empregado.

Algumas empresas oferecem pacotes de remuneração bastante agressivos; outras, mantém uma política mais “tradicional” (ou dentro do padrão do mercado), outras apenas oferecem o que a lei ou acordos sindicais determinam.

Ainda assim é de consenso geral que o modelo escolhido ajuda sua estratégia de negócios em relação à gestão de pessoas – o que elas querem em termos de atrair e manter funcionários, de buscar resultados desafiadores, de construção de vínculos de longo prazo associados a possibilidades de carreira etc.

Há um problema que reina em quase todas as organizações: Um profissional é contratado para exercer determinadas funções,com sua descrição de cargo e tarefas pré-determinadas, com determinado nível de responsabilidade, e que demandam competências, habilidades específicas.

A essa vaga atribui-se um determinado valor na “tabela de salários” da empresa.

Acontece que muitas vezes, o funcionário adquire novos conhecimentos, aumenta sua formação, faz novos cursos, e fica com mais competências do que o cargo demanda – em tese, ele fica sabendo mais do que faz e “merecendo” ganhar mais do que ganha.

Aqui começa o conflito: O profissional pode estar pronto para novas promoções de cargos e salários, mas, na prática, o cargo dele continua valendo o que ele recebe. Então, sentindo-se desvalorizado ou ele busca uma promoção ou outra oportunidade fora da empresa.

Frustração com a Remuneração – como lidar com isso?

O que o profissional tem que entender é que ele “cresceu”, mas seu cargo não; por outro lado, a empresa também tem que conhecer e tirar o maior proveito do potencial de seus funcionários, adequando-os a atividades do mesmo nível de suas capacidades. Ambos ganham com essa adequação

Ou em outro caso, após a contratação o setor muda, novas tarefas surgem e habilidades são requeridas, e o funcionário passa a fazer mais do que era descrito no ato da contratação, por conta das mudanças organizacionais.

De um lado o funcionário deseja ser recompensado, de outro a empresa que alega que tais funções fazem parte do setor e que as mudanças decorrem da tecnologia e novos processos, e que não estão em condições de reajustes salariais.

Frustração com a Remuneração – O que dizem os especialistas ?

1. Procure conhecer qual a política de remuneração da empresa e avalie: essa política atende suas expectativas?

Se não atende, você consegue lidar bem com alguma defasagem entre o que você quer e o que terá?

Se você acha que “não vai dar certo”, tente desenvolver uma alternativa de trabalho. Ficar reclamando pode não trazer resultados satisfatórios…

2. Numa situação de entrevista de emprego, quando perguntado a respeito de quanto pretendia ganhar, um candidato respondeu algo mais ou menos assim:

“o que a política salarial da empresa estipular – me interesso pela empresa, pela posição e entendo que a empresa tem uma política definida e que me será aplicada”.

Isto pode ser entendido como uma atitude positiva por parte do entrevistador.

Se o entrevistador insistir, diga simplesmente o quanto deseja – e porque você acha que esse valor é justo.

3. Em algumas situações pode ser interessante aceitar um salário menor para voltar a se empregar ou para aproveitar uma nova oportunidade, pois pode representar a abertura de um novo ciclo – e um novo ciclo sempre pode ser entendido como início de uma nova escalada.

4. Numa entrevista de emprego pode haver certa margem para negociação salarial; entretanto, essa margem em geral é pequena.

Se, depois, você descobrir que foi “enganado” e que poderia ter fechado por um valor muito maior… é melhor começar a procurar um novo emprego…

5. Sempre que houver um desnível entre remuneração e funções exercidas, formalize ao seu superior um pedido de aumento.

Nele você deve ser claro nas justificativas, sem usar colocações pessoas, seja objetivo.

Informe para quais funções foi contratado, as habilidades requeridas, o que você tem feito atualmente (e de quem seriam essas atribuições, caso você esteja fazendo trabalho de outros setores), informe qual era sua formação, e qual é sua formação atual.

O objetivo aqui é mostrar o quanto você cresceu como profissional, e como mudaram suas atribuições na empresa, e o mérito do pedido.

O importante é que antes de procurar um novo rumo para sua carreira em outra empresa, você tenha certeza de que esgotou todas as possibilidades na empresa atual, sempre com diálogo e clareza nas colocações.

Boa sorte!

Edileuza Alves

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